RÁDIO CULTURA FM - 87.9 MHZ

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terça-feira, 30 de abril de 2013

A prisão de cada um


O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver. Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la. A liberdade é uma abstração. 

Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço. Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.

São cativeiros bem mais agradáveis do que o Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e hábeas corpus, nem pensar.

O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima. Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos vôos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia. Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza. Viver sem laços igualmente pode nos reter.

Uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite: prisão também. Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho. Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória. Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados. É uma opção consciente.

Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes. Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós nascer foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria e exclusão.

Brindemos: temos todos, cela especial. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A rã e a falta de humildade


Uma rã se perguntava como podia afastar-se do clima frio do inverno. Uns gansos lhe sugeriram que emigrasse com eles, mas o problema era que a rã não sabia voar.

"Deixem-me pensar - disse a rã - tenho um cérebro esplêndido". Logo pediu a dois gansos, que a ajudaram a apanhar um galho forte, cada um sustentando-o por uma extremidade.

A rã pensava em segurar-se pela boca. A seu devido tempo, os gansos e a rã começaram sua travessia e em pouco tempo passaram por uma pequena aldeia, e os habitantes dali saíram para ver o inusitado espetáculo.
Alguém perguntou: "De quem foi tão brilhante idéia?"

Assim, a rã se sentira tão orgulhosa e com tal sentido de importância, que exclamou: "FUI EU"! Seu orgulho foi sua ruína, porque no momento que abriu a boca, se soltou do galho, caiu no vazio e morreu.

Há ocasiões em que a falta de humildade ou o excesso de orgulho, podem fazer cair por terra os planos mais excelentes. Um dos maiores
 ensinamentos de Jesus foi a humildade, bastante perdida nestes tempos.

Dê graças a Deus por seus êxitos, mas recorda que TUDO O QUE TEM TE FOI DADO POR ELE, quem nunca te esqueceu e sempre te espera.
Nunca ostente as coisas que tem ou sabe, pois outros sabem outras coisas que você nem sequer imagina.

Seja humilde e nunca pense mais que os demais" Da soberba do coração vem a queda.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Tamanho de uma pessoa


Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravada.
É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.Uma pessoa é gigante  para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando se desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, e sim de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão e, ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma...Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho...
Seja sensível... ame e compreenda o outro e fortaleça os laços de amizade!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Muito bom nem sempre é ótimo


    
Você está comendo algo delicioso e pensa que, se continuar comendo, vai ter mais e mais prazer. Então, tudo dá errado. Você se sente empanturrado, tem má digestão e o almoço se transforma no começo de uma tarde infernal. Você toma um drinque perfeito que um amigo preparou. Pede outro, mais outro e, no final, termina a noite com náuseas e dor de cabeça. No dia seguinte, de ressaca, se pergunta por que aquilo que era puro prazer se transformou em algo tão desagradável.

Essa é a questão: a maior parte dos problemas das pessoas ocorre porque elas exageram na quantidade do que gostam. Se preocupam muito com o que querem e não com aquilo que as faz feliz... Exageram e não entendem como algo maravilhoso as levou ao inferno! Tudo na vida é questão de qualidade, e não exatamente de quantidade.

Temos de pensar mais no que queremos do que em quanto queremos. Ter poder é ótimo, mas o problema começa quando se quer ter poder demais. Ter dinheiro é ótimo, mas a escravidão começa quando se quer dinheiro demais.
Ter trabalho é ótimo, mas as limitações acontecem quando só se consegue ter prazer com o trabalho. Ter uma única razão para viver também acaba criando vidas limitadas... Pensar somente em um objetivo é obsessão.

Pode ser o caminho mais curto para realizar um desejo, mas certamente é uma maneira pobre de viver. Para que nossa vida seja plena, é preciso haver espaço para a diversidade.

Bom dia!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dance Lento

É tão fácil perder de vista o que é importante!
Dance Lento...Alguma vez você já observou crianças num carrossel? Ou ouviu a chuva batendo no chão?
Alguma vez já seguiu o vôo errático de uma borboleta?..ou fixou o olhar no sol no crepúsculo?
É melhor você diminuir o passo. Não dance tão depressa...o tempo é curto, a música vai acabar... Você corre através de cada dia voando? Quando você pergunta “Como vai?” Você escuta a resposta?
Quando o dia finda, você deita na cama, com os próximos afazeres rolando por sua cabeça?
É melhor você diminuir o passo. Não dance tão depressa...o tempo é curto, a música vai acabar...Você disse alguma vez a uma criança: “Vamos deixar para fazer isto amanhã?” E na sua pressa, não viu a tristeza dela?
Perdeu contato, deixou uma boa amizade morrer porque você nunca tinha tempo para ligar e dizer “Oi” ?
É melhor você diminuir o passo. Não dance tão depressa...o tempo é curto, a música vai acabar...
Quando você corre tão depressa para chegar a algum lugar, você perde metade da satisfação de chegar lá.
Quando você se preocupa e se apressa em seu dia todo, é como se fosse um presente que não foi aberto... um presente jogado fora! A vida não é uma corrida... ... Leve-a mais devagar......
Ouça a música...Antes que a canção ACABE!

terça-feira, 16 de abril de 2013

O Bosque


Um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias.
O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.
Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.  Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. 
Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.
Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries.
Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas.
Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.
Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.  Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência.
Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes.
Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho!   O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.
Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.  Que efeito curioso, pensei eu...
As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido.  Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:
"Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...  Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil.
Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.
Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Rico Fica Mais Rico

Se você tivesse milhões de dólares, o que você faria para multiplicar  esse dinheiro? 

Iria escondê-lo num buraco no chão ou embaixo da cama?

Claro que não. 
Você o investiria  em algo produtivo e, se o investisse sabiamente, ganharia um retorno substancial.

E se você não tem milhões de dólares para investir?

Você tem bens ainda mais valiosos

– seu tempo, sua energia, suas habilidades, seus conhecimentos, seus contatos, sua experiência, seu entusiasmo.

Você está investindo 
estes recursos sabiamente ou escondendo-os embaixo da cama?

Que tipo de retorno você está tendo das riquezas que já tem? Sua vida é mais do que valiosa.

Invista-a sabiamente e 
o retorno  será abundante.    

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O cão


Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão.
Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu.
O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio - a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.
Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento.

Se a barreira fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar, mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar - quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra.

Esse é o ponto onde nós estamos - juntos da água, quase mortos de sede,mas alguma coisa nos impede, porque nós ñ estamos saltando p/ dentro. Alguma coisa nos segura. O que é?

É uma espécie de medo, porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em direção ao desconhecido. O medo sempre diz: "agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido".

E as nossas misérias,nossas tristezas, nossas depressões, nossas angústias, nossos complexos, nos são familiares, são habituais.

Nós vivemos com eles por tanto tempo e nos agarramos a eles como se fosse um tesouro. O que nós temos conseguido com isso? Será que ñ podemos renunciar às nossas misérias? Já ñ estivemos o bastante com elas? Será que já ñ nos mutilaram demais? O que nós estamos esperando?

Esse é o caso de todos nós. Ninguém  nos está impedindo. Apenas o próprio reflexo entre nós e o nosso destino, entre nós como 1 semente e nós como 1 flor.  Não há ninguém nos impedindo, criando qualquer obstáculo.

Portanto, não  continuemos a jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de nos consolar. Deixemos de nos consolar, deixemos de ter auto-piedade. Fiquemos atentos. Abramos os olhos. Vejamos o que está acontecendo com nossa vida.

"Escolhamos certo e decidamos dar o salto."

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cortando Caminho


Você já viu um carro atolado na ilha central de uma rodovia? Geralmente se trata de alguém que tentou retornar, mas estava com pressa  demais para ir até a próxima saída. Decidiu então cortar caminho pelo meio da estrada e ficou atolado na lama ou em uma vala.

Como resultado, em vez de gastar mais 5 minutos até o próximo retorno, terá de gastar horas para encontrar um guincho e desatolar o carro.

Pense nisso na próxima vez que se sentir tentado a tomar um atalho em seu trabalho, em seus relacionamentos, em sua saúde ou em qualquer outra situação. A maneira mais fácil e rápida freqüentemente tem um alto custo.

O valor que você extrai da vida é equivalente ao esforço que você dedica. No final, procurar atalhos geralmente demanda mais tempo e energia do que fazer o trabalho em primeiro lugar.

Não se consegue algo em troca de nada. Porque o que você conseguir de graça, não importa o valor de mercado, não significará nada para você.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Recomeçar do zero


Você já quis ter uma borracha especial para apagar algo que fez, que aconteceu, algo que doeu tão fundo ou teve conseqüências tão graves que você daria tudo para voltar atrás e recomeçar?
Há muitos que dariam tudo na vida para recomeçar do zero, ter uma nova oportunidade para agir diferente, tomar outras decisões, fazer diferentes escolhas. E eu sei que muita gente já recomeçou uma nova vida, já deu uma volta importante que fezcom que os caminhos mudassem de direção e isso sempre é possível.
Mas não é possível recomeçar do zero. Recomeçar do zero não existe! Não existe fingir que não houve um passado e não estar ligado a ele de alguma forma. Não existe zerar o coração, nem as emoções, mesmo se passássemos nosso tempo voltando os ponteiros do relógio.
A verdade é que se pudéssemos recomeçar do zero, numa amnésia existencial, cometeríamos erros novamente, choraríamos de novo... porque não traríamos conosco essa carga de experiência que carregamos hoje, que às vezes até pesa, mas é nossa e isso não podemos negar, nem renunciar.
E é melhor assim: acreditar que tudo o que fizemos valeu de alguma forma. Erramos? Sim, e daí? Aquilo que reconhecemos como erro não faremos novamente e cada vez que tropeçamos e aprendemos com isso, colocamos algo mais na nossa bagagem da vida.
Lamentar por algo que não se teve? Que perda de tempo! As lamentações pelo que não fizemos não acrescenta nada na nossa vida. Precisamos viver de coisas concretas, do que realizamos, do que tivemos, mesmo se as perdemos.
Quem nos julga deveria julgar-se primeiro.
Ninguém é de todo bom e de todo mal. Não existem pessoas melhores que as outras, apenas as que ainda querem aprender e as que já perderam a esperança. Quem não chora por fora, chora por dentro, a diferença é que nesse caso ninguém percebe.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O Bombeiro


O Bombeiro
A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos,que estava doente de  leucemia. Como qualquer outra mãe,  ela gostaria que ele crescesse  realizasse seus  sonhos.

Agora, isso não seria mais  possível, por causa de uma   leucemia terminal. Junto dele  tomou-lhe a mão e perguntou:
 - Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de   ser quando  crescesse?
- Mamãe, eu sempre quis  ser um bombeiro! A mãe sorriu e  disse:
- Vamos ver o que podemos  fazer.

Mais tarde, naquele mesmo  dia, ela foi ao Corpo de   Bombeiros local e contou ao Chefe  dos Bombeiros a   situação de seu  filho e perguntou se seria Possível o garoto dar uma volta no carro dos
bombeiros, em torno   do quarteirão.

O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
- NÓS PODEMOS FAZER  MAIS QUE ISSO ! Se você estiver  com   o  seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma   semana, nós faremos  um bombeiro honorário, por todo o  dia. Ele poderá ir para o quartel,  comer conosco e sair para   atender  às chamada incêndio.

E se você nos deras medidas dele, nós conseguiremos um  uniforme completo:   chapéu com o emblema de nosso  batalhão, casaco amarelo   igual ao  que vestimos botas  também. Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto,   vestiu-lhe o uniforme de bombeiro e o escoltou do  leito   do hospital até caminhão de bombeiros.

O menino ficou   sentado na parte de  trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu... Ocorreram três chamadas  naquele dia na cidade e o garoto   acompanhou todos as três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes:no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial  do chefe dos bombeiros.

Todo o amor e atenção que  foram dispensados ao menino   acabaram comovendo-o tão profundamente,que ele viveu   três  meses a mais que o  previsto. Uma noite, todas as suas  funções vitais começaram a cair   dramaticamente e a mãe decidiu  chamar ao hospital, toda   família.

Então, ela lembrou a emoção  que o garoto tinha passado   como um bombeiro, e pediu à  enfermeira que ligasse para   chefe  da corporação, e perguntou se seria  possível   enviar um bombeiro para  o hospital, naquele momento trágico,  para ficar com o menino.
O chefe dos bombeiros respondeu:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
Nós estaremos aí em cinco minutos.
Mas faça-me um favor.
Quando você ouvir as sirenes  e vir as luzes de nossos   carros,avise no sistema de som que  não se trata de um   incêndio apenas o corpo de bombeiros vindo  visitar  mais uma vez,um de seus  mais distintos  integrantes.

E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado! Cinco minutos depois, uma  van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada até andar onde  garoto estava, e 16 bombeiros  subiram.

Com a permissão da mãe,  eles o abraçaram,seguraram, e   disseram que o amavam. Com voz  fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:
- Chefe, eu sou mesmo um  bombeiro?
- Sim, você é um dos melhores - disse ele.
Com estas  palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.

E você, diante do  pedido de seus pais, irmãos, filhos  parentes e amigos, o que vem fazendo? Comprometa-se e diga sempre:
EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO.
Esta mensagem não deve ficar  arquivada!
Absorva-a e depois encaminhe para os seus amigos!
Se é para arquivar, que seja no coração de Cada um de NÓS!

"A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos"

Deus te  abençoe!!!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Serapião



Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de  Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito  com sobras de comida dos mais abastados. Quando suas  roupas estavam  imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma  caridosa.
Mudava a  apresentação e era alvo de brincadeiras. Serapião era  conhecido como um  homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e  até a identidade.Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo,mesmo quando não havia  recebido nem um pouco  de comida. Dizia sempre que Deus  lhe daria um pouco  na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava,  alguém lhe estendia uma porção de alimentos. Serapião agradecia com  reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado, que, paciente, comia e  ficava a esperar por mais um pouco.Não tinha onde  dormir, onde anoiteciam,  lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte e, ali o  mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no  horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida  vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um  futuro promissor.
Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas  fui bater um papo  com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que  Serapião, não sabia.  Dizia não ter idéia, pois se  encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou: Nossa amizade começou com um pedaço de pão, ele parecia estar faminto e eu  lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu,  abanando o rabo, e daí,  não me largou mais.
Ele me ajuda muito e eu retribuo  essa ajuda sempre que  posso. Curioso perguntei:  Como vocês se ajudam?  Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele  late ataca.  Também quando ele dorme, eu fico vigiando  para que outro  cachorro não o incomode.  Continuando a conversa, perguntei: Serapião, você tem algum desejo na vida? Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles  que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei.
É, no momento é só isso que eu desejo.  Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.  Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a  dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com  os temperos.  Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser  a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei intrigado:Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha?  Ele com a boca cheia respondeu:  Para o melhor amigo, o melhor pedaço!  E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e sai pensando... Aprendi como é bom ter amigos.  Pessoas em que possamos  confiar.  Por outro  lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de  ser reconhecido como  tal.  Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:
"PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO" Espero que sejamos mais um Serapião.